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terça-feira, 2 de junho de 2015

Escravidão no mundo greco-romano

A escravidão no mundo greco-romano
 
    Nosso material didático se propõe a nos revelar uma viagem histórica.
Ela se inicia partindo do trabalho escravo e da arte na Antiguidade greco-romana.
   Com base nos estudos dessa época, poderemos conhecer um pouco sobre aquelas sociedades; como se manifestavam do ponto de vista artístico. Além disso, também veremos como era o trabalho escravo: quem eram esses escravos; qual a importância dessa forma de trabalho para a constituição política e cultural dessas sociedades; quais as diferenças entre a escravidão grega, a romana e a da América colonial; por que o trabalho manual era desprezado naquelas sociedades da Antiguidade e qual a relação com a atual concepção de trabalho.
   O trabalho escravo na Antiguidade greco-romana foi principalmente ou exclusivamente retratado e registrado por meio das expressões artísticas dessas épocas, tais como pintura, literatura, poesia e teatro. Ou seja, a arte na Antiguidade pode ser tomada como fonte histórica, para assim podermos entender o trabalho e a vida dos escravos e também como estes eram vistos sob a ótica sociocultural de sua época. No entanto, um fato curioso é que os escravos no cultura greco-romana podiam aprender a ler e escrever, e se tornar até mesmo preceptores de crianças e jovens e até serem artistas.


   Focando na sociedade grega, seu auge ocorreu entre os séculos V e IV a.C. que ficou conhecido como Período Clássico, a democracia foi estabelecida como regime político. Esse foi um período de grande desempenho econômico, político e cultural grego, o qual foi resultado da expansão colonial pelo Mediterrâneo.
   Já na cultura romana, o auge ocorreu entre os séculos II a.C. e II d.C., um período que se estendeu entre a república e o início do Império Romano, o qual é resultado também da grande expansão colonial romana pelo Mediterrâneo, Europa, norte da África e Oriente Médio.
  Mesmo o auge da cultura grega e romana terem ocorrido em momentos diferentes da história, foram resultantes da expansão colonial e imperialista de cada uma das civilizações sobre outros povos e culturas. Essas expansões coloniais tornaram a cultura grega e a romana cosmopolitas e mercadamente urbanas, o que possibilitou o aumento do escravismo e o reforço do poder político das oligarquias. Isso ilustra a fortíssima importância do trabalho escravocrata no mundo grego e romano.

   Nas sociedades da antiguidade clássica, todo tipo de trabalho rural, urbano e doméstico era realizado em longa escala pelos escravos, os quais eram provenientes das guerras, anexações territoriais e dívida.

   Nesse contexto, os gregos e romanos tinham uma grande aversão ao trabalho, pois o consideravam como uma atividade destinada à seres inferiores, como estrangeiros, prisioneiros e endividados.
   O trabalho escravo foi abolido do Brasil pela Lei Áurea, e também em grande parte do mundo pelos direitos humanos. Porém, lamentavelmente, não saiu do papel, pois as pessoas foram “enganadas pelos patrões, contraindo dívidas impagáveis e vivendo em péssimas, os escravos de hoje continuam espalhados pelo Brasil”.
   É mais assustador saber que essa situação está mais próxima do que imaginamos, como: ‘Em 2009, o Rio de Janeiro inaugurou sua presença na lista dos campeões em trabalho escravo. Em apenas cinco operações de fiscalização, o rio teve 521 trabalhadores libertos’. Esses são submetidos a pressão física ou psicológica, sob pretexto de dívida, comprometendo a liberdade de ir e vir. O assunto é duro, difícil de ser medido, por ser ilegal, e de ser descrito, por ser tão desumano.    

Perguntas:
O trabalho escravo na antiguidade foi retratado e registrado por meio de que?
Tanto o auge da cultura grega e romana foi resultante de que?
Como os gregos e os romanos consideravam o trabalho rural e urbano?


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